Monday, September 04, 2006

Pode matar-se saudade do que já não se é?

Hoje tenho marcado um reencontro existencial. Mais uma espalhada pelo mundo que regressa à aldeia para rever quem passou por ela.

A Babs sempre me pareceu um estranho e encantador paradoxo. Uma tomb boy com imenso charme (e namorados). Uma rufia com boas notas. Uma boca escancarada (ou não fosse uma verdadeira tripeira), com um gosto selectivo pelas artes. Do tipo tanto como sushi como pão com chouriço.

Dela, no passado, recordo as discussões infindáveis pelo seu terrível hábito de conduzir severamente alcoolizada (to say the least); da queima em que entoávamos ornatos violeta com um brinde esquizofrénico (agora recém-baptizado de TGV); das festas "hear-say" na madalena.

Dela, no presente, vou tendo a sua trajectória via blog (por alguma razão que desconheço, o link não está a funcionar, pelo que aqui vai: www.estrujido.blogspot.com). Não me surpreende nadinha. Talvez só a "facilidade" com que atingiu uma certa maturidade inquieta que até hoje me causa estranheza ver como parte dela. A mesma estranheza que causa um craving por douradinhos com arroz de grelos.

Até logo, babs!

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Tens dúvidas?!
O que são as noites de Queima depois de teres o canudo na mão?
O que são os jantares de curso 1999-2004?
São a nossa forma de matar saudades do que já não somos!!! E que saudades...

bjx,

Jackie

10:58 AM  

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