A resposta à pergunta anterior é: SIM
Outro reencontro existencial: às tantas tínhamos o piso superior do Era uma vez o Porto e as suas janelas escancaradas para o Douro só para nós.
E nós éramos nós ontem, mas também nós hoje. De repente todos os planetas estavam devidamente alinhados, e essa tarefa ciclópica de juntar a matilha tornou-se possível. Éramos nós outra vez.
E éramos nós no passado e nós no futuro. Éramos nós no meio de interpretações de sonhos e partilha de um copo vinho tinho, umas minis porque "retro é nice", falando de férias, de projectos e do que é a vida aos 20 e muitos.
Mas o que me deixou de brilhozinho nos olhos não foi só o voltar a estarmos novamente num estado de tempo em que o tempo não existe, em que tudo é metralhado ao sabor da intenção inconsequente e insolente. O que me deixou de coração cheio foi ter visto que há vida após a morte: uns casaram, outros juntaram, outros até já conseguem dizer "eu tenho uma relação com ele", outros têm tudo isso e filhos. E estes, o Henrique e o Miguel, e a pocahontas Beatriz, corriam por ali e nada parecia ser dissonante.
Um cheirinho de futuro. E a prova que, sendo diferente (não há como fugir, as madrugadas de conversas em escadas infinitas desaparecem), há vida depois da morte do que éramos, para renascer...mais completos.
E ontem adormeci assim: de coração cheio e com um brilhozinho nos olhos.
E nós éramos nós ontem, mas também nós hoje. De repente todos os planetas estavam devidamente alinhados, e essa tarefa ciclópica de juntar a matilha tornou-se possível. Éramos nós outra vez.
E éramos nós no passado e nós no futuro. Éramos nós no meio de interpretações de sonhos e partilha de um copo vinho tinho, umas minis porque "retro é nice", falando de férias, de projectos e do que é a vida aos 20 e muitos.
Mas o que me deixou de brilhozinho nos olhos não foi só o voltar a estarmos novamente num estado de tempo em que o tempo não existe, em que tudo é metralhado ao sabor da intenção inconsequente e insolente. O que me deixou de coração cheio foi ter visto que há vida após a morte: uns casaram, outros juntaram, outros até já conseguem dizer "eu tenho uma relação com ele", outros têm tudo isso e filhos. E estes, o Henrique e o Miguel, e a pocahontas Beatriz, corriam por ali e nada parecia ser dissonante.
Um cheirinho de futuro. E a prova que, sendo diferente (não há como fugir, as madrugadas de conversas em escadas infinitas desaparecem), há vida depois da morte do que éramos, para renascer...mais completos.
E ontem adormeci assim: de coração cheio e com um brilhozinho nos olhos.
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