Como um soco no estômago
Oh my god...I can't deny this
I've been taught just to kill and fight this
To bury it deeper where nobody can find it
Like nobody wouldn't know...
Oh my God - Guns n' Roses (End of the Days OST, 1999)
«Tem que ver com um egocentrismo muito próprio que pessoas como eu e tu têm, que é como quem diz achamos que devemos fazer diferença, contar para alguma coisa. O que ninguém nos disse que era verdade...»
O pior é quando aceitas que o conformismo conforte, e é mais do que a dose exactamente necessária para lidares com os tais "caminhos ínvios". Não podes negar. Já não dá para esconder.
E as fórmulas do passado recente já não dão conta do recado. Talvez encarar o processo de mudança, sem ver nisso necessariamente uma cedência. Afinal, é a tertúlia individual e interna de sempre: equilíbrio vs. concessão. E se esse equilíbrio nos faz sentir a prostituir, fazer perder os valores que orientaram a nossa eterna busca. Ou se é possível, como dizes, ter algum gozo no processo de aprendizagem e não linearmente uma correspondência em forma de débito, em proporção ao conforto material que cresce.
Mas realmente...quem e onde nos disseram que andamos aqui para fazer a diferença? De onde vem esta presunção? Formato geracional, será? Produto de um hedonismo exacerbado? Talvez daqui a uns tempos tenhamos a resposta, bem embrulhadinha em formato de crise pessoal.
(Imagem: "Cine" Batalha, o novo hype da cidade tripeira)
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