Monday, May 15, 2006

O regresso à normalidade - da época azul e branca e mais algumas coisinhas #1



O FC Porto conquistou o título de campeão da Liga Portuguesa 2005/2006 e a Taça de Portugal. Alegre? Evidentemente. Eufórica? Nem por sombras. E aqui reside o sintoma de sucesso e de mudança de um clube que, há 30 anos atrás, era pouco mais que um clubezeco de uma região escondida a Norte de Portugal.

É que o FC Porto fazer a dobradinha é só o regresso à normalidade. O FC Porto é campeão, SLb e SCP disputam o 2º lugar. FC Porto com maior orçamento, com melhor estrutura. Tudo normal, portanto.

Ainda assim, há algumas questões que beliscam esta época. Nomeadamente a figura do seu treinador, Co Adriaanse.

Adriaanse, Treinador:

Era legítimo que depois de uma época atípica (3 treinadores...) quem viesse tivesse as costas quentes para cortar a direito no balneário. Foi com agrado que vi a carruagem de brasileiros de qualidade duvidosa (leo, leandro do bonfim, claudio pitbull) a terem guia de marcha. Esses não me incomodam porque não trazem qualquer mais valia ao plantel e ao clube. Mas a forma como Co Adriaanse deu guia de marcha a Jorge Costa, Postiga e Diego é inqualificável. No caso do primeiro, ainda dou o benefício da dúvida, embora o FC Porto não tenha jogado, nos 4 primeiros meses da época, com o sistema de 3 defesas. E, raisparta, quem é que pode dizer que o Bruno Alves, esse coveiro (enterrou a equipa quantas vezes, Sr. Adriaanse?), é melhor do que o Jorge Costa? E Postiga, que mal tão incessante terá feito ele que uma passagem de 2 semanitas pela B não fosse suficiente para o recuperar? Isto já para não falar de Diego, um activo (sem salários nem prémios contabilizados) de 7 M€...nenhuma das explicações de Adriaanse me convencem, nem mesmo com aquele diagramazito em que basicamente ele não consegue explicar que o estilo de Jorginho (2 passes, erra 1) é melhor do que o vício enervante de Diego (aquele girar de corpo quando está com a bola de frente). Ora, se no caso de Jorge Costa não vem grande mal ao mundo, os casos de Postiga e Diego revelam uma preocupante inoperância de rectificação e revalorização dos atletas, digam o que disserem, ainda assim uma responsabilidade do treinador.

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