Tuesday, January 24, 2006

Poema improvável

A quietude pesa nas pálpebras,
quero dormir.
O silêncio que vem da sua boca me acalma.
Não anseio nada. Não aguardo.

Estou salva, rija, fixa, petrificada.
Vendo as nuvens sem para cima olhar.
Não, não era isso que eu queria.

Fernanda Young, Aritmética.

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