Vigiar e Punir (*)
"A escola não precisa de psicólogos, nem de psiquiatras: precisa de um código disciplinar e de uma guarda que o execute"
Vasco Pulido Valente (in Público, 2-06-2006)
Não sabendo se o Tio Vasco escreveu esta crónica antes ou depois de almoço, só tenho um comentário a fazer: no seguimento desta perspectiva, proponho que voltemos ao tempo dos uniformes, aos crucifixos nas salas de aula, aos alunos que se levantam penitenciosamente quando a professora entra na sala e reproduzem um sonoro "Bom dia, Srª Professora". Mais ainda, já que o problema da comunidade escolcar se reduz à autoridade dos professores, proponho que se volte ao formato déspota da docência, com insultos a torto e a direito, às reguadas e aos puxões de orelha por dá cá aquela palha. Ou voltar ao tempo, essa é que era!, em que as professoras diziam pérolas como esta: "se os teus colegas rapazes não te deixam jogar futebol com eles, é porque têm razão. As meninas não devem jogar futebol".
Atenção: a minha postura nada tem a ver com corporativismos. Eu admito que, por exemplo, aquela enormidade de impedir que os alunos reprovem nos 4 anos do 1º ensino básico, seja muito por culpa desses iluminados, alguns deles psicólogos, que alegam o trauma incapacitante para o resto da vida que resulta do "chumbo". Como se fosse preferível eles andarem "mancos" o resto da sua vida escolar...
(*) Obra de Michel Foucault
Vasco Pulido Valente (in Público, 2-06-2006)
Não sabendo se o Tio Vasco escreveu esta crónica antes ou depois de almoço, só tenho um comentário a fazer: no seguimento desta perspectiva, proponho que voltemos ao tempo dos uniformes, aos crucifixos nas salas de aula, aos alunos que se levantam penitenciosamente quando a professora entra na sala e reproduzem um sonoro "Bom dia, Srª Professora". Mais ainda, já que o problema da comunidade escolcar se reduz à autoridade dos professores, proponho que se volte ao formato déspota da docência, com insultos a torto e a direito, às reguadas e aos puxões de orelha por dá cá aquela palha. Ou voltar ao tempo, essa é que era!, em que as professoras diziam pérolas como esta: "se os teus colegas rapazes não te deixam jogar futebol com eles, é porque têm razão. As meninas não devem jogar futebol".
Atenção: a minha postura nada tem a ver com corporativismos. Eu admito que, por exemplo, aquela enormidade de impedir que os alunos reprovem nos 4 anos do 1º ensino básico, seja muito por culpa desses iluminados, alguns deles psicólogos, que alegam o trauma incapacitante para o resto da vida que resulta do "chumbo". Como se fosse preferível eles andarem "mancos" o resto da sua vida escolar...
(*) Obra de Michel Foucault
2 Comments:
É por estas e por outras que a educação nas escolas se encontra ´manca` e sem recursos suficientes (humanos e materiais) capazes de dar resposta às necessidades. Tal comentário do Tio Vasco (apesar de não o ter lido no seu contexto narrativo) parece-me completamente desajustado e muito pouco construtivo, uma vez que não sou apologista da ´pedagogia da chapada`! Além de todo o cenário que descreveste, acrescentava a fotografia encaixelhada do presidente da republica paralelamente ao quadro negro, a lembrar outros tempos e outros péssimos métodos pedagógicos...
Realmente essa da porrada... não tem cabimento nenhum.
A má educação nas escolas normalmente vem da educação que se tem em casa... esse é o maior problema, parece-me...
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