Tuesday, April 04, 2006

Do post que deveria estar no canto esquerdo só para se ouvir

Lembrei que, noutra existência bloggista, "realizei" que uma das vantagens de ter 29 anos - no limiar de outra morte, portanto - é ter uma capacidade de relativismo que eu não tinha nem teria aos 23, nem aos 25 ou aos 27.

É uma espécie de fair-play: entende-se que, na máxima anglo-saxónica, you win some, you lose some. Sem perder discernimento. Sente-se a perda, entende-se a perda, mas não se perde o norte (quando, apesar de tudo, as perdas são mais periféricas que estruturais). E que se consegue reconhecer que o outro, que já foi parcialmente nosso (só que com a ilusão que seria totalmente nosso), já não o é. Que somos apenas temporariamente tangenciais à vida uns dos outros, e que só varia a extensão do temporariamente. E deixá-las ir encontrar "outros tangenciais", em que o quão temporariamente, só eles saberão.

Aproveitar o que deixaram em nós, para sermos mais pessoas.

Please believe me
I'm ecstatic for you
Well why should I pretend?
I have nothing to lose

No I don't compare
You've got it all wrong now
My sorrows left behind
Let me tell you the truth

I feel nothing but
Joy and pride and happiness
Nothing but
Cheerful face with kindness
I feel nothing but
Oceans of love and forgiveness
For you and your sweet girl

Please ignore
The particular way I smile
Take no notice of
The blood on the lip I bite
I'm still your friend
There's no denying
You and your new girl

As I remember
Everybody has affairs
Oh yeah, we had some fun
But she's so perfect for you

Skin "Nothing but" (Fake Chemical State, 2006)

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