Era uma vez uma Ordem dos Psicólogos - Episódio II
Persistentes e obstinados (daqui à teimosia vai só um passinho), a Direcção da APOP volta a dar início ao processo. O mesmo projecto, o mesmo grupo parlamentar (de estranhar esta ligação algo repetitiva ao CDS-PP, não é?). É criado o projecto lei 91/X/1, da autoria do grupo parlamentar do CDS-PP, composto por 5 deputados, sendo que pelo menos 2 foram eleitos pelo círculo eleitoral do Porto. E porque falo nisto? Porque estes senhores deputados, ilustres representantes das gentes que os elegeram NO PORTO, propõem um projecto de uma associação que é, a todos os títulos, centrípeta. Propõem um projecto que contempla uma Direcção Nacional e delegações regionais, mas sem autonomia perante a Direcção Nacional, algo de inédito no movimento associativo português. Portanto, os psicólogos, por exemplo, do Porto, não se encontram devidamente representados num órgão, a tal Ordem, cuja tendência é de negligência das delegações regionais que não sejam as de Lisboa.
Isto já para não falar em coisas que, em português bem falante, "cheiram mal", como é o caso de um Conselho Fiscal que presta contas à Direcção ou a existência de um orgão de cariz disciplinar ("Conselho Juridiscional") mas cujas decisões não são passíveis de recurso , a não ser nos tribunais! Ou até do processo de informação que a APOP diz ter feito por esse país fora, mas que em situação alguma saíram de linhas gerais e, quando confrontados com questões específicas do seu projecto - entretanto público via AR - repetiam uma cassette do género "isso é uma questão muito específica, confiem em nós". Ora, eu sei que a moda dos cheques e dos contractos assinados em branco pegou lá para os lados da Luz (Rui Costa dixit), mas todo este processo leva a que eu, enquanto psicóloga, não só não confie "cegamente" na APOP como condene parte do seu próprio projecto. Mais a mais, nunca responderam ao e-mail que lhes enviei nem sequer deram resposta no forum do seu próprio site (em comparação com a celeridade que têm no gatilho quando é para responder a dúvidas de "como posso pagar a minha quota na APOP?").
Entretanto, o PSD contrapõe o projecto lei 162/X/1, com algumas dissonâncias do CDS-PP (APOP). A Comissão nacional instaladora da Ordem dos Psicólogos deve ter em consideração todas as associações que representem a classe em causa, mas o bastonário deve ser nomeado pelo Ministro da Saúde.
Pronto, resultado: ambas foram aprovadas na generalidade, com um silêncio comprometedor de PS, PCP-PEV e BE. Baixaram à comissão de especialidade em 15 de Dezembro de 2005.
Isto já para não falar em coisas que, em português bem falante, "cheiram mal", como é o caso de um Conselho Fiscal que presta contas à Direcção ou a existência de um orgão de cariz disciplinar ("Conselho Juridiscional") mas cujas decisões não são passíveis de recurso , a não ser nos tribunais! Ou até do processo de informação que a APOP diz ter feito por esse país fora, mas que em situação alguma saíram de linhas gerais e, quando confrontados com questões específicas do seu projecto - entretanto público via AR - repetiam uma cassette do género "isso é uma questão muito específica, confiem em nós". Ora, eu sei que a moda dos cheques e dos contractos assinados em branco pegou lá para os lados da Luz (Rui Costa dixit), mas todo este processo leva a que eu, enquanto psicóloga, não só não confie "cegamente" na APOP como condene parte do seu próprio projecto. Mais a mais, nunca responderam ao e-mail que lhes enviei nem sequer deram resposta no forum do seu próprio site (em comparação com a celeridade que têm no gatilho quando é para responder a dúvidas de "como posso pagar a minha quota na APOP?").
Entretanto, o PSD contrapõe o projecto lei 162/X/1, com algumas dissonâncias do CDS-PP (APOP). A Comissão nacional instaladora da Ordem dos Psicólogos deve ter em consideração todas as associações que representem a classe em causa, mas o bastonário deve ser nomeado pelo Ministro da Saúde.
Pronto, resultado: ambas foram aprovadas na generalidade, com um silêncio comprometedor de PS, PCP-PEV e BE. Baixaram à comissão de especialidade em 15 de Dezembro de 2005.
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